Descrição
A Valeriana é uma planta com uma longa tradição de uso nos casos de insónia, ansiedade e como calmante. Para além destas propriedades, também lhe são reconhecidos efeitos sedativas e hipnóticas, tendo estes últimos sido reconhecidos após estudos e ensaios clínicos, onde foram usados os rizomas e a raiz.
A evidência científica disponível sobre os efeitos da valeriana, é hoje bastante consistente. Nesta planta foram muito investigados os efeitos do óleo volátil e dos valepotriatos e seus produtos de degradação, como sendo os constituintes responsáveis pelos seus efeitos.
No entanto, parecia que os efeitos do óleo volátil não poderiam ser responsáveis por toda a ação da planta. Os valepotriatos, degradam-se rapidamente, e não é provável que estejam presentes em produtos acabados e em concentrações significativas. Então, o que se pensa actualmente é que o efeito geral da valeriana é devido a vários grupos de constituintes diferentes e aos seus variados mecanismos de ação. Portanto, a atividade de diferentes preparações de valeriana vai depender de seu conteúdo e concentrações de vários tipos de constituintes.
É provável que um mecanismo de ação da valeriana envolva concentrações aumentadas do neurotransmissor inibitório GABA no cérebro. Concentrações aumentadas de GABA estão associadas a uma diminuição da atividade do SNC e esta acção pode, portanto, estar envolvida na atividade sedativa relatada.
As propriedades da valeriana que estão documentadas em vários estudos científicos, têm sido atribuídas ao óleo volátil e ao valepotriato. A triagem dos componentes dos óleos voláteis para a actividade sedativa e calmante, concluiu que o valerenal e o ácido valerénico, constituem a maior parte dos compostos activos da valeriana. Outros estudos, que foram feitos adicionalmente, descreveram o ácido valerénico como um depressor geral do sistema nervoso, de onde resulta a acção anti-ansiedade e reparadora do sono.
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