Descrição
PAU D’ARCO Xarope 500 ml
O Pau D’Arco é uma planta originária das Américas, que é conhecida por uma variedade alargada de nomes, tanto vernáculos quanto científicos.
O nome científico mais conhecido é Tabebuia impetiginosa, mas também pode aparecer designada como Handroanthus impetiginosus ou Tecoma violacea. É uma espécie nativa da Família Bignoniaceae que cresce sobretudo na floresta amazónica e outras regiões tropicais da América do Sul e América latina.
A planta tem sido usada na medicina tradicional desde há muitos séculos. A parte da planta que se usa é a casca interna com vista a resolver problemas como dores, artrite, inflamação da próstata, febre, disenteria, furúnculos, úlceras e para prevenir diferentes tipos de cancro.
Hoje em dia, é comercializada como material vegetal seco (casca) para infusões, pílulas e xaropes. A composição química desta planta foi amplamente estudada e uma variedade de constituintes foram isolados, como furanonaftoquinonas, naftoquinonas, quinonas, ácidos benzoico, dialdeídos de ciclopenteno, iridoides e glicosídeos fenólicos.
As suas propriedades biológicas têm sido relacionadas principalmente com a presença de naftoquinonas, que constitui o grupo químico mais prevalente e ativo da planta. De entre as naftoquinonas, o lapachol e a β-lapachona são os dois compostos que mais despertaram interesse, sendo obtidos a partir da casca.
O lapachol apresenta potentes propriedades antiproliferativas contra várias células tumorais. A β-Lapachona provou ter uma forte atividade anti-cancerígena.
Estes dois compostos da planta são de facto os mais conhecidos, no entanto, desde 2015 para cá, foram realizados outros estudos onde se analisaram outros compostos da planta e descobertos novos ingredientes como ácido oleico, palmítico e linoléico.
Estes foram os ácidos gordos mais abundantes. O primeiro é hoje considerado o ácido gordo preferido para fins comestíveis, pois combina um efeito hipocolesterolémico e uma grande estabilidade oxidativa.
O ácido palmítico estimula mecanismos pró-inflamatórios através de espécies reativas de oxigénio, enquanto o ácido linoléico mostrou efeitos protetores contra o cancro, obesidade, diabetes e aterosclerose em estudos com animais e em diferentes linhas de células humanas.
Os ácidos gordos dietéticos são cada vez mais reconhecidos como principais reguladores de diversos processos organicos e têm propriedades que muitas vezes se relacionam com questões de saúde ou doença.
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