Descrição
O Borututu, cientificamente é conhecido por Cochlospermum angolensis. É uma espécie endémica de Angola capaz de atingir 6 m de altura e 20 cm de diâmetro, com casca acinzentada e fissurada longitudinalmente. É de origem exclusiva do sul e oeste de Angola. Esta planta assume extrema importância visto que a população local a usa em infusões da raiz folha e casca para inúmeras doenças, principalmente para a patologia hepática, assim como na prevenção da malária.
São vários os estudos que sustentam a tese de que o Borututu possui inúmeros benefícios. É utilizado tradicionalmente, na profilaxia da malária, na icterícia, como agente anti-tumoral, com atividade hepatocitotóxica no tumor do fígado, nas doenças gastrointestinais especialmente nas úlceras gástricas e dores do estômago, e apresenta atividade antioxidante. É, também utilizado pelas suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, e nos casos de leucorreia, doenças da pele e em doenças sexualmente transmissíveis assim como também em casos de infertilidade.
Tem sido reportada atividade antimicrobiana em Gram-negativos como Escherichia coli, Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa e Gram-positivos como Staphylococcus aureus, assim como atividade anti-plasmodium. Foi demonstrado por Carla Pereira 2014 que a infusão da raiz do Borututu inibe a síntese do DNA em eritrócitos de ratos infetados por Plasmodium falciparum e Plasmodium berghei.
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